De acordo com o apurado, a mulher que não teve o nome revelado estava separada há dois anos do rapaz
Publicada em 20/04/2022 às 08h25
O homicídio aconteceu na noite desta terça-feira, 19 de Abril, em uma residência localizada na rua 8.001 no Residencial Alvorada, em Vilhena.
De acordo com o apurado, a mulher que não teve o nome revelado estava separada há dois anos do rapaz por nome Alessandro de 27 anos, relatou que nesta noite ele foi até a esquina de sua casa e enviou mensagem ao seu WhatsApp perguntando se ela estava em casa, tendo sido respondido que sim, porém, este relatou que ela não estava e ele já estava sabendo.
A jovem, que de fato não estava em casa resolveu ir para residência e ao se aproximar o ex-marido veio pela rua de trás correndo em sua direção, então a vítima correu para dentro do imóvel e conseguiu se trancar.
Porém, o infrator arrombou as grades da porta, momento em que ela se apossou de um revólver de calibre .38 e ele conseguiu invadir, tendo ela efetuado quatro disparos contra o ex, atingindo dois nas costas, um na costela e um na região do tórax.
O homem então caiu sobre a vítima e veio ao óbito antes mesmo da chegada da unidade de resgate do Corpo de Bombeiros Militares e das guarnições da Polícia Militar.
Ela, que tem um filho de 02 anos com o ex, revelou aos policiais que Alessandro era possessivo e agressivo e que já tentou executá-la com facadas no pescoço e que mesmo após a separação o infrator a ameaçava e a perseguia e que diante disto, prevendo que poderia ser morta comprou a arma de fogo para defender-se e assim o fez nesta noite após ter a casa invadida.
A vítima inclusive entregou aos policiais os vários boletins de ocorrências policiais e as medidas protetivas que tinha em desfavor de Alessandro, as quais ele nunca cumpriu.
Familiares de Alessandro, ao saberem de sua morte, foram ao local revoltados com a vítima e ameaçaram atear fogo na residência pelo fato dela ter executado o rapaz para se defender das injustas agressões; porém, graças ao efetivo policial militar as agressões por parte da família do falecido foram impedidas e estes foram orientados a irem embora.
A reportagem apura maiores detalhes do crime. A Polícia Militar isola a área e a Polícia Técnico-Científica (POLITEC) realiza perícia criminal no local.
A bicicleta do homem e a arma de fogo que a mulher usou para matá-lo foram apreendidas pela PM e devem ser entregues na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) para investigações da Polícia Civil.
Porém, ao que tudo indica, a vítima praticou o ato em legitima defesa, mas pode ser indiciada por porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com informações policiais e da própria vítima, Alessandro já tinha passagens criminais.
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