Tarifa da passagem aérea ficou 52% mais cara em Rondônia neste ano, aponta Anac

Editors Choice

3/recent/post-list

Geral

3/GERAL/post-list

Mundo

3/Mundo/post-list
SEMPRE NO AR

Tarifa da passagem aérea ficou 52% mais cara em Rondônia neste ano, aponta Anac


Tarifa média dos voos domésticos em Rondônia foi de R$ 872,98. Associação diz que aumento do querosene de aviação afetou preço das passagens.

Porto Velho, RO - A tarifa aérea doméstica comercializada em Rondônia manteve a tendência de elevação entre janeiro a junho de 2022. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o passageiro rondoniense pagou 52% mais caro na passagem aérea neste ano.

A tarifa média de passagens vendidas para voos domésticos foi de R$ 872,98 nos seis primeiros meses deste ano. No mesmo período de 2021, esse valor foi de R$ 595,37.

O valor médio da tarifa foi calculado com base nas passagens vendidas no aeroporto de Porto Velho, Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná.

Para a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a alta do preço do querosene de aviação é um dos principais motivos para o aumento do custo das companhias.

Segundo a instituição, o valor do querosene de aviação (QAV) vendido pela Petrobras aumentou em 3,9% em 15 refinarias só neste mês de julho. No acumulado do ano, a alta chega a 70,6%.

O QAV representa mais de um terço dos custos totais das companhias aéreas. Segundo a Abear, o preço do combustível no Brasil chega a ser até 40% mais caro do que no exterior.

Retirada de voos

O alto valor do querosene de aviação obrigou que a Azul Linhas Aéreas retirasse seus voos regionais no interior de Rondônia.

Um dos voos suspensos pela empresa foi o Porto Velho/Vilhena, que era feito diariamente e operado pela empresa subsidiária Azul Conecta.

Também foi suspenso o início das operações de Porto Velho para Ariquemes e Pimenta Bueno.

Segundo a companhia, houve "alta exponencial" dos custos operacionais, principalmente na compra do combustível de aviação (QAV) — impactado ainda mais pela evolução da guerra na Ucrânia


Fonte: G1/RO

Postar um comentário

0 Comentários