"Prejuízo enorme", diz vice-governadora do DF após aprovação do arcabouço
Em entrevista a O Antagonista, Celina Leão afirma que a aprovação prejudica a cidade e que a médio e longo prazo haverá uma perda na qualidade dos serviços públicos. Foto: Renato Alves/Agência Brasília
Porto Velho, RO - O governo do Distrito Federal está preocupado com a aprovação do arcabouço fiscal. A nova regra inclui no limite de gastos o Fundo Constitucional, que pode derrubar as receitas do Palácio do Buriti, sede do Executivo local.
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), em entrevista a O Antagonista, afirmou que prejudica a cidade e que a médio e longo prazo haverá uma perda na qualidade dos serviços prestados na Capital.
O fundo é usado para custear as polícias Civil, a Penal, a Militar, o Corpo de Bombeiros, além da Saúde e da Educação. Cálculos do governo local indicam que a unidade da Federação pode perder R$ 87,7 bilhões em 10 anos.
“Do ponto de vista fiscal pode causar um prejuízo enorme a qualidade de vida de todos que moram no DF e de ser a capital da democracia que abriga os poderes e todas as embaixadas”, explica.
Celina defende que o Fundo Constitucional deve estar na regra fiscal e que ele foi criado “com um caráter de excepcionalidade”.
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