Venezuela aprova anexação de território da Guiana

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Venezuela aprova anexação de território da Guiana

Território de Essequibo toma dois terços da Guiana, e a Venezuela diz que foi roubada quando traçaram a fronteira, há mais de um século

Porto Velho, RO - Foram 12 horas de votação. Mesmo assim, Elvis Amoroso, chefe eleitoral do país, afirmou que as urnas ficariam abertas por mais 12 horas por causa da “participação massiva”.
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Na sexta-feira (1º/12), A Corte Internacional de Justiça (CIJ) ordenou que a Venezuela não tomasse qualquer medida para interferir no governo da Guiana. Mas, apesar do pedido da Guiana para que o referendo fosse proibido, o Tribunal de Haia, como é conhecido, deixou que as cinco perguntas fossem feitas.

Essequibo faz fronteira também com o Brasil. E, durante a semana passada, o Ministério da Defesa brasileiro afirmou ter intensificado suas ações na região, com maior presença militar.

A história da briga entre Guiana e Venezuela

Há muito tempo, a Venezuela reivindica o território que engloba dois terços da Guiana e é maior que a Grécia, por exemplo. O país argumenta que o local foi “roubado”, quando a fronteira foi traçada, há mais de um século.

Entre as perguntas que os eleitores tiveram que responder estão o apoio ao estabelecimento de um Estado em Essequibo, com a concessão de cidadania venezuelana aos atuais e futuros residentes; a rejeição de ordens do tribunal superior das Nações Unidas; e a concordância de que a fronteira de 1899 não vale, mas sim a legislação do acordo de 1966 “como o único instrumento jurídico válido” para chegar a uma solução.

Na versão defendida pela Venezuela, Essequibo estava dentro de seus limites durante o período colonial espanhol. E, em 1899, árbitros da Grã-Bretanha, Rússia e dos Estados Unidos decidiram que todo o território fazia parte da Guiana, antiga colônia britânica. Os venezuelanos sempre lutaram contra a decisão e fizeram, em 1966, um acordo que anularia a arbitragem anterior.

A Guiana, por sua vez, único país de língua inglesa na América do Sul, reitera que o acordo de 1899 é o que vale até hoje.

Fonte: Metropoles

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