Exército israelense afirma que cerca de 300.000 pessoas deixaram Rafah desde segunda

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Exército israelense afirma que cerca de 300.000 pessoas deixaram Rafah desde segunda

Militares iniciaram uma ofensiva na cidade, que pode ser alvo de um grande ataque em breve

Porto Velho, RO - O Exército israelense afirmou neste sábado (11) que “cerca de 300.000 palestinos” deixaram os bairros do leste de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, após uma ordem de evacuação emitida na segunda-feira.

“Até agora, cerca de 300.000 habitantes se deslocaram para a zona humanitária de Al Mawasi”, a poucos quilômetros de distância, informaram em comunicado as forças de segurança, que afirmam estar preparando uma ofensiva terrestre nesta cidade onde se concentraram 1,4 milhão de pessoas, a maioria deslocados pela guerra.

Na sexta-feira, altos funcionários da ONU afirmaram que 30.000 pessoas fogem de Rafah diariamente e que mais de 110.000 mil já deixaram a cidade para procurar abrigo em outras áreas do estreito território palestino devastado pelo conflito entre Israel e o Hamas, que começou em 7 de outubro.

Israel afirma que a ofensiva em Rafah visa eliminar os últimos redutos do grupo islamista que se entrincheiraram nesta localidade.

Na noite de sexta foram relatados bombardeios israelenses intensos, concentrados no bairro de Al Salam, perto da passagem de fronteira de Rafah, relataram pessoas presentes no local.

Neste sábado, o Exército de Israel solicitou a evacuação de outros bairros do leste de Rafah e testemunhas afirmaram que os moradores estavam se preparando para partir.

Mais a norte, em Jabaliya e Beit Lahiya, onde o Exército israelense emitiu ordens de evacuação “temporárias”, testemunhas relataram um clima de pânico.

As ordens de retirada e os bombardeios no leste de Rafah geraram preocupação na comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, principal aliado de Israel.

O presidente americano, Joe Biden, alertou nesta semana que deixará de fornecer algumas armas caso Israel lance uma ofensiva de grande escala em Rafah.

Fonte: Carta Capital

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