O desfecho da votação motivou a convocação de eleições legislativas antecipadas na França
Porto Velho, RO - A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, classificou como “mais um sinal de alerta para o campo democrático” o resultado da extrema-direita nas eleições para o Parlamento Europeu.
“Além de combater a rede de mentiras do novo fascismo, os governos democráticos precisam responder às demandas reais da população”, escreveu a deputada federal no X. “Garantir vida digna, emprego e renda; trabalhar pela paz e cooperação entre povos e países é o caminho para deter os inimigos da democracia e da justiça social em todo o mundo.”
As eleições europeias confirmaram o avanço da extrema-direita, um desfecho que, embora não tenha alterado o equilíbrio de poder em Bruxelas, motivou a convocação de eleições legislativas antecipadas na França.
As projeções indicam que o partido de extrema direita Rassemblement National arrasou as eleições em território francês e obteve o dobro dos votos da aliança liberal lançada pelo presidente Emmanuel Macron.
Na Alemanha, a maior economia da União Europeia, o partido social-democrata do chefe de governo, Olaf Scholz, obteve o pior resultado de sua história. Segundo projeções do Parlamento Europeu, a aliança conservadora CDU-CSU receberia cerca de 30% dos votos. O partido de extrema- direita AfD está em segundo lugar, com cerca de 16%, enquanto a SPD, de Scholz, aparece em terceiro, com 14%.
A Alemanha é o país com o maior número de eurodeputados, com 96, seguido por França (81), Itália (76) e Espanha (61).
Apesar do avanço da extrema-direita, os resultados provisórios sugerem que a soma da direita mais moderada, dos social-democratas e dos centristas liberais continuará a ser majoritária, em um grande bloco de 389 assentos.
No entanto, embora o número de eurodeputados tenha passado de 705 para 720, os social-democratas perderam quatro assentos; os centristas liberais, 19; e os verdes, 18.
Fonte: Carta Capital
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