Nova era da aviação? EUA aprova voos para testar avião supersônico

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Nova era da aviação? EUA aprova voos para testar avião supersônico

Em feito histórico, Administração Federal de Aviação dos EUA permitiu que o avião supersônico XB-1 exceda a velocidade Mach 1

Porto Velho, RO - Voar sempre fascinou o ser humano, e com a invenção do avião isso se tornou possível. Contudo, com esse sonho realizado, o ser humano começou a pensar em como melhorar essa realidade, como por exemplo, tentar encurtar ao máximo uma viagem de avião.

Esse sonho parece estar cada vez mais perto de se tornar realidade. Isso porque a Boom Supersonic, empresa norte-americana, está prestes a fazer história na aviação, já que recebeu a aprovação da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) para ultrapassar a velocidade Mach 1 nos voos de teste do seu jato supersônico XB-1.

Esses voos testes estão programados para acontecer no Corredor Supersônico Black Mountain em Mojave, na Califórnia, ainda esse ano. Com isso, a empresa está se preparando para abrir uma nova era nas viagens de avião.

O voo inaugural desse jato supersônico foi feito no dia 22 de março desse ano saindo do Mojave Air & Space Port. Ele representou o começo de uma jornada com rumo à velocidade supersônica nas instalações da empresa.

Agora, com relação ao próximo voo, Blake Scholl, fundador e CEO da Boom Supersonic, se mostrou bem entusiasmado. Ele agradeceu à FAA pelo apoio à inovação e por dar a possibilidade de que o jato continue com o seu papel importante e crucial para as viagens supersônicas.

O primeiro voo do XB-1 foi feito por Bill “Doc” Shoemaker, o Piloto-Chefe de Testes da Boom, e monitorado pelo Piloto de Testes Tristan “Geppetto” Brandenburg em uma aeronave T-38 Talon de perseguição.

Depois que o voo foi completado, Brandenburg disse estar orgulhoso da equipe toda por ter completado aquele feito. Ele pontuou todos os árduos esforços que foram feitos até aquele momento e ressaltou a importância de um segundo voo para testar o trem de pouso e outros componentes que são vitais para o jato.

Os planos da Boom são expandir de forma gradual o envelope de voo do XB-1 antes de ele chegar à velocidade supersônica. Nesses planos estão previstos vários saltos para que seja avaliado o desempenho e as habilidades do manuseio nas mais variadas condições.

Conforme os representantes da empresa, esses testes são importantes para que as qualidades de voo e manuseio do XB-1 sejam aprimoradas. Em outras palavras, eles estão preparando o terreno para que no futuro uma viagem de avião supersônico seja segura e acessível.

Mais projetos



Além desse jato da Boom, outras empresas também estão mirando em velocidades supersônicas. Por exemplo, a NASA está desenvolvendo um avião de passageiros supersônico. O objetivo é que a aeronave chamada X-59 seja duas vezes mais rápida do que o Concorde. E agora, a agência espacial já tem uma data para revelar essa aeronave.

Esse projeto do X-59 está acontecendo desde 2016, tendo o primeiro voo previsto para acontecer nesse ano. Contudo, em outubro a NASA resolveu adiar esse voo inaugural para 2024 por conta de “vários desafios técnicos identificados ao longo de 2023”. Além disso, tanto a agência como a fabricante viram “problemas intermitentes com alguns dos computadores redundantes de segurança”.

No começo desse ano, o avião saiu da sua área de montagem e foi alinhado para fazer os testes em solo para se preparar para seu primeiro voo. Em novembro, o X-59 teve uma nova pintura, mas ela irá ser renovada para o lançamento.

O objetivo da NASA e da Lockheed é mostrar que existe a possibilidade de voar mais rápido do que a velocidade do som, mas sem que um estrondo muito forte seja gerado, o que é um dos principais problemas vistos no Concorde. Nesse que é o único jato comercial supersônico em operação, o barulho a bordo é ensurdecedor e fazia com que os passageiros tivessem que se comunicar por bilhetes.

De acordo com a NASA, o X-59 irá ser silencioso quando quebrar a barreira do som. Isso deve ser visto e comprovado nos testes de voo que irão acontecer sobre áreas habitadas dos EUA.

Fonte: Fatos Desconhecidos

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